Mário Mata
Músico, Cantor e Compositor
Surgido em plena fase de ebulição da música popular portuguesa, em 1981, Mário Mata afirmou-se desde cedo como prossecutor de uma estética popular moderna. “Não Há Nada Pra Ninguém” foi o primeiro grande êxito deste músico, que marcou toda uma geração. Os resultados comerciais foram surpreendentes e grande parte dos temas foram sucessos como: «Somos Portugueses», «Há dias de manhã», «Vamos lá falar», «Lá vou eu pra cidade», «Sou do Contra» e «Faz-te à vida». Em 2004 volta à edição discográfica, com o cd «Dupla Face», onde procura trilhar novos caminhos. Sete anos depois, lança “Sinais do Tempo”, com um novo lote de canções, fazendo-se acompanhar por um naipe de músicos de primeira água, e mantendo-se sempre fiel às características que melhor lhe conhecemos.
Em 2014, sob o pseudónimo The Night Street Band, o cd “Amber Dawn” atinge alguma notoriedade internacionalmente. E quando menos se esperava que regressasse, eis que aparece o José Cid na vida do Mário Mata, através da mão do guitarrista e produtor Chico Martins. Em 2016, pela mão do próprio Cid que assina a produção, surge o CD “Regresso”, misto de temas antigos renovados e alguns originais que trouxeram de volta o “velho” Mário, renovado, mas fiel àquilo que sempre foi: um espírito rebelde e insubmisso, atento, mas nunca venerador, nem obrigado. Tem participado, desde 2016, nas tournées do amigo José Cid. Em 2021, Mário Mata regressou à edição de músico com o single “Pouco Me Importa”, editado pela Glam Music.
“X” é o seu novo disco editado em 2022, e, tal como o título sugere, trata-se do décimo registo de originais deste cantautor português que conta já com 41 anos duma carreira pautada pela originalidade, movida contra as correntes de modas ou tendências, seguindo sempre um fio condutor oscilante entre a pop e a música tradicional, pontuado por letras que vão do jocoso ao sério, passando pelos inevitáveis poemas de amor, mas denotando, acima de tudo, uma constante preocupação de profunda e empenhada crítica social.